O artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz o seguinte: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.” Ou seja, eu não tenho mais direito ou mais dignidade do que meu próximo, seja este de uma classe social mais baixa ou mais alta. Infelizmente, no mundo em que vivemos, essa nem sempre é a realidade. Vemos muitas pessoas, já desde seu nascimento, serem penalizadas na largada. E muito disso acontece no Brasil, claro, um dos países mais desiguais no mundo. Não sou pego de surpresa quando um report ou notícia confirma isso.
Neste triste cenário, existem algumas empresas com quem já trabalhamos que trazem mais dignidade e humanidade à nossa população. Em nossos projetos com essas organizações, vimos que elas se conectam a um Propósito maior, se dedicam a promover uma vida melhor para as pessoas. Seja prestando serviços que reinstalam um caráter civilizatório, ajudando comunidades a se estruturarem, seja através de produtos que entregam bem mais do que seu caráter utilitário. Além disso, o bom Branding começa com um olhar profundo para as pessoas, as mesmas que sofrem injustiças e que ficam à mercê do sistema. É um bom início, porque, sejamos humildes, aqueles que trabalham com Branding e marketing ainda tem muito caminho para andar nesse quesito. E, dentre muitos clientes que poderiam se encaixar nesse conceito, vamos nos concentrar em 4 deles que, de alguma forma, levam muito a sério o artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A primeira delas é a Efí, conhecida até um tempo atrás como Gerencianet, após a mudança de nome, que aliás, foi criado pela TroianoBranding. Efí é uma empresa que ajuda pequenos e médios empreendedores a estruturarem seus negócios e cobrirem suas finanças sem precisar da ajuda de um grande banco. Suas soluções de pagamentos online e geração de boletos para um público “em desenvolvimento” trazem um olhar e atitude humanizada, que não estão presentes na maioria das organizações no mundo de transações financeiras. Efí é essa empresa acolhedora, que respeita e se esforça para construir uma relação ganha-ganha com seus clientes. Especialmente no Brasil, onde 72,4% das famílias têm dificuldades financeiras, Efí é, como gostamos de dizer na TroianoBranding, uma empresa com alma, que não deixa de replicar para fora aquilo que eles valorizam do lado de dentro: que cada brasileiro empreendedor deveria ter sua chance para florescer.
Caedu também é outra empresa nesta lista que traz mais dignidade aos seus clientes. Quem já entrou em uma de suas lojas percebe de cara os diferenciais: ar-condicionado, bebedouros, rampas de acesso, roupas de qualidade, provadores amplos, visual alegre, preços justos. Tudo é feito para o cliente se sentir bem, digno de um tratamento respeitoso. E essas características pautam também a escolha das pessoas que trabalham nas lojas, pessoas que estão sempre à disposição, e sempre fazendo o consumidor se sentir em casa. Neste exemplo, o capitalismo desenfreado fica para trás e é substituído por uma vontade genuína da organização em trazer nobreza para a classe C, o cliente principal que vai às lojas. Em meio a tantos empreendimentos de varejo que esbanjam riqueza nos shoppings e pólos urbanos do nosso país, exacerbando a desigualdade social, a Caedu é quase como um antídoto a essa triste realidade, servindo às pessoas que mais precisam com um toque empático, digno e próximo.
Quando realizamos nosso trabalho com o Assaí Atacadista, estávamos muito orgulhosos do caminho que percorremos, mas nunca poderíamos imaginar o impacto tão grande que o Propósito da empresa teria em seu dia a dia. Traduzido em seu posicionamento, “Para todos, de sol a sol”, revela uma organização que traz prosperidade para todos – com preços justos, atendentes que acolhem pessoas de mundos diferentes e variedade de produtos que suprem a necessidade dos clientes, desde uma mãe de família ou uma doceira caseira até o dono do mercadinho. Sem discriminação e sempre com prazer em servir, o Assaí é outra empresa extremamente altruístra, que leva dignidade e prosperidade a todos os cantos do nosso Brasil.
Finalmente, existe uma empresa parceira nossa que leva esse tema de dignidade ao ser humano para um outro nível. Essa empresa é a Aegea, uma das maiores no setor de saneamento privado no país, presente em mais de 500 cidades do Brasil, espalhadas por 13 estados. Embora seja uma marca que o consumidor não pode categoricamente escolher, ao contrário de outras, a Aegea traz algo aparentemente muito simples, dedicada a uma premissa básica que atinge a todos nós: saneamento básico e acesso à água potável. No Brasil, onde a própria ideia de bem estar social não sai do papel, dentro ou fora das empresas, a Aegea, através de seu compromisso com a igualdade, acessibilidade a água e esgoto, reconhece que todos precisam ser vistos e tratados igualmente e com dignidade. O Propósito da organização, escavado em colaboração com nossa empresa – “Nossa natureza movimenta a vida”– também diz muito sobre sua promessa de movimentar a vida e as pessoas para uma realidade melhor e mais justa.
Afinal, qual é o papel das marcas nesses ambientes sociais? Na TroianoBranding, acreditamos que não só o capitalismo e o consumo movem o mercado, mas também a vontade de entender pessoas, seus desejos e necessidades. A vontade de levar às pessoas o saneamento básico, lojas com dignidade, mercados com atendentes respeitosos, e soluções de pagamento humanizadas. Porque não se trata só de números e resultados, mas sim do impacto que uma empresa e marcas podem ter na vida dos consumidores e da sociedade como um todo. No final do dia, tenho a confiança de que uma empresa que valoriza seus clientes e traz dignidade a eles, performa melhor do que aquelas organizações que só pensam no resultado do final do ano. Os funcionários são mais produtivos, os consumidores ficam mais satisfeitos e tudo isso contribui para a criação de um ecossistema que move um país inteiro. Sim, sei que o Brasil é enorme e a mudança requer tempo, mas acreditamos que essas marcas com as quais trabalhamos já fizeram e estão fazendo um lindo trabalho para colocar no centro, verdadeiramente, os brasileiros, que, vamos ser sinceros, merecem o mais alto nível de prosperidade, recursos e felicidade.
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