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#2022EM22 - When I'm 64...

When I get older losing my hair
Many years from now
Will you still be sending me a Valentine
Birthday greetings bottle of wine….

Com esses versos, os Beatles, mais especificamente John Lennon e Paul McCartney, em 1967, lançaram sua primeira música que trazia como tema a ideia do envelhecimento. Mesmo ainda muito jovens, antecipavam a vida futura e como seria envelhecer ao lado da pessoa amada. Nesta época, 64 anos já seria realmente uma pessoa velha, para os padrões. Hoje nesta idade estamos em plena atividade, com a população mundial alterando a pirâmide etária, com quase 30 milhões de pessoas no Brasil acima dos 60 anos segundo dados do IBGE de 2020.


Se a população envelhece é porque, de algum modo, tanto a ciência quanto o estilo de vida das pessoas foram sendo aprimoradas a fim de conseguirmos viver mais anos. Que maravilha! O mesmo acontece com as marcas, ou melhor, com aquelas marcas que, assim como nós seres humanos, fizeram boas escolhas para terem vidas longevas. Usando o mesmo corte de idade que define o que é um idoso, 60 anos, são muitas as marcas brasileiras que já são idosas nesse sentido, mas permanecem extremamente atuais. Nesta lista, apenas para citar algumas, Ypê, Tramontina, Riachuelo, Condor, Dona Benta. Aliás, dessa lista, apenas uma não é nosso cliente. Se, no caso das pessoas, a longevidade é fruto de boa alimentação, vida ativa e algum fator genético, quais são as escolhas que marcas devem fazer para avançar além dos 60 anos?


De forma breve, pensamos em 6 pontos que são comuns a essas marcas “idosas”. Vamos a eles:

  1. Foco - não há como ser forte se não existir uma clareza naquilo que se oferece ao mercado. A dispersão é inimiga da longevidade. Gera enfraquecimento e perda de valor no médio e longo prazo.

  2. Consistência - é preciso firmar uma ideia e insistir nela. Muitas marcas se cansam de suas estratégias bem antes das pessoas que consomem a marca sequer conseguirem absorver o que ela quis dizer.

  3. Inovação - quem fica parado é poste, como diz José Simão. Ter consistência não quer dizer ficar parado. É preciso preservar o essencial na busca do novo.

  4. Comunicação - aqui na TroianoBranding criamos o conceito de marcas Sherazade. O que é isso? Marcas precisam ter continuamente histórias para contar, reforçar suas alianças com as pessoas, com comunicação permanente.

  5. Qualidade - outra máxima nossa é que marcas fortes não resistem a produtos ruins. Marcas não corrigem erros de produto ou entregas mal feitas de serviços. Todo cuidado é pouco com a qualidade que se oferece.

  6. Valor - por fim, é a sua entrega de valor às pessoas que fará a diferença. Seu preço é passageiro mas a capacidade da marca gerar valor é o que gera vínculos sólidos e longevos.


Fácil, né? De verdade, nem um pouco fácil, mas esses 6 pontos são muito necessários se sua marca quiser ir bem além dos 64….


...Will you still need me, will you still feed me
When I'm sixty-four?

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